Ela está feliz. E é assim, radiante e carismática, que Tássia Reis se mostra em uma das participações mais gostosas do Tiny Desk Brasil.
Ela traz uma sonoridade ímpar desde o seu primeiro single, Meu Rap Jazz, lançado em 2013. De lá para cá, e quatro álbuns depois, a cantora e compositora natural de Jacareí e radicada na capital paulista vem se tornando uma das novas vozes mais festejadas no Brasil. E com razão.
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O rap, jazz, soul, samba e R&B incrustados fielmente às suas músicas dão a ela um status de revelação “tardia” (para alguns). Nomenclatura que pode chegar ao fim depois dessa participação sublime no Tiny Desk. Tiny Desk ou Tássia Desk? Como ela mesma brincou na gravação, dando nome ao seu episódio.
A apresentação foi um passeio pela sua história, incluindo músicas antigas com uma nova roupagem.
“Como são cinco discos, cinco eras, levei isso em consideração, além de destacar o momento atual. Tem duas faixas do disco novo, ‘No Topo da Minha Cabeça’ e ‘Asfalto Selvagem’, essa que a gente faz a batida do pandeiro na guitarra. Sempre gostei de experimentar, desde o início da carreira”, disse ao canal.
São canções como “Bem Longe do Fim”, “Vida de Atriz”, “Dollar Euro” e “Próspera”, com participação de Monna Brutal. Tudo acompanhado por uma banda em que tudo combina — dos arranjos instrumentais aos scratchs do DJ Dedé 3D e os incríveis backing vocals Kabraw e Jhow Araújo. Um primor!
Dá para ver que Tássia estava se sentindo em casa. Segura, autêntica e com aquela aparência de quem está realizando um sonho. E estava mesmo.
“Chorei de verdade. Sei que muitas portas ainda vão se abrir, mas já me senti abençoada e honrada. E pensei: ‘Vou amassar’, fazer tudo com muito amor”, completa.

