O Festival Paisagem Sonora celebra o centenário de Mãe Stella de Oxóssi com o lançamento do livro “Ilê Axé Opô Afonjá” e a exibição do documentário homônimo. A obra revisita a trajetória da quinta Iyalorixá do terreiro e primeira sacerdotisa imortal da Academia de Letras da Bahia, que completaria 100 anos em 2025.
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Escrito por Danillo Barata, com fotografias de Roberto Abreu, o livro integra o Selo Editorial Anjo Negro, iniciativa da UFRB dedicada à difusão intelectual e estética das matrizes afro-brasileiras. A proposta aproxima palavra ritual e palavra escrita, preservando o terreiro como território sagrado, histórico e pedagógico.
“O livro nasce de escuta e convivência. É fruto das conversas com o povo do terreiro, seus gestos e silêncios, que fazem do Ilê Axé Opô Afonjá um espaço de memória viva, fé e pedagogia ancestral”, afirma Barata.
A publicação também incorpora reflexões de Mãe Ana de Xangô, atual Yalorixá do Opô Afonjá, ampliando o entendimento do terreiro como espaço de saber, espiritualidade e educação contínua.
Além da obra dedicada a Mãe Stella, o selo lança mais quatro títulos no mesmo dia, na Casa Rosa:
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“Alberto Pitta: FúnFún DúDú”
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“Nações do Candomblé”, de Mateus Aleluia
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“Bembé do Mercado: Dossiê de Registro como Patrimônio Cultural do Brasil”
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box com os 21 “Cadernos de Educação do Ilê Aiyê”
A programação do festival inclui ainda seminários e debates no Teatro Cambará. A abertura ocorre na sexta (05), às 15h30, com Zara Figueiredo (SECADI/MEC), abordando políticas de equidade e educação étnico-racial. Na sequência, Danillo Barata ministra o seminário “Programa Música e Educação para as Organizações da Resistência”.
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A obra integra o Selo Anjo Negro e revisita a história da quinta Iyalorixá do terreiro, imortal da Academia de Letras da Bahia e referência espiritual.
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