Força de trabalho feminina nos bastidores do Festival de Curitiba chega a 70%

Força de trabalho feminina nos bastidores do Festival de Curitiba chega a 70%

Força de trabalho feminina nos bastidores do Festival de Curitiba chega a 70%

“Para Não Morrer”, no Fringe, com Nena Inoue é um dos espetáculos do Festival de Curitiba que representa a força feminina nos bastidores, na ribalta e em todas as cenas da vida humana. Foto: Divulgação.

A força do trabalho feminino no Festival de Curitiba 2019 representa cerca de 70% do quadro funcional.  Na coordenação de produção do Festival de Curitiba há 10 anos, Fabíula Passini tem a visão de que o papel da mulher em todas as frentes do evento está ligado com a sensibilidade, empatia e estímulo.

“O trabalho em equipe é a chave fundamental pra qualidade de qualquer projeto.  Não se geram bons resultados sem uma rede de agentes estimulados que acreditam no crescimento pessoal e profissional. Instigar uma cadeia de profissionais, de vários setores da produção cultural, dentro de um projeto tão grande como o Festival de Curitiba é uma tarefa diária que exige sensibilidade, empatia e encorajamento” – resume.

Confira também espetáculos que destacam os temas da força da mulher

As Comadres – Mulheres que trabalham, cuidam de seus filhos e marido, que traem e são traídas, que rezam. São amigas, cunhadas e vizinhas que, reunidas na cozinha, colando os selos falam dos seus sonhos e dissabores, desejos e medos, anseios e frustrações. Veja mais https://festivaldecuritiba.com.br/evento/as-comadres/

Do Convento a Sala do Concerto – A soprano Gabriella Di Laccio volta ao Brasil para um recital de voz e piano apenas com obras de mulheres, ao lado das pianistas Cristina Capparelli e Catarina Domenici, ela apresenta um repertório que cobre mais de cinco séculos de contribuição feminina para a música erudita ocidental. Veja mais https://festivaldecuritiba.com.br/evento/do-convento-a-sala-de-concerto/

Elza – Musical que faz homenagem à cantora Elza Soares. No palco, as múltiplas facetas de Elza e as reviravoltas de sua vida são mostradas no texto de Vinicius Calderoni. Veja mais https://festivaldecuritiba.com.br/evento/elza/

Uma Frase Para Minha Mãe – Monólogo que encena uma espécie de romance familiar, uma paixão algo incestuosa atravessa a relação de um escritor com sua mãe e, mais especialmente, com a língua materna. Veja mais https://festivaldecuritiba.com.br/evento/uma-frase-para-minha-mae/

Mostra Satyros – Psicose 4h48 – Última peça da inglesa Sarah Kane discorre sobre depressão psicótica e sobre o que acontece à mente de uma pessoa quando desaparecem por completo as barreiras que distinguem a realidade das diversas formas de imaginação. Veja mais https://festivaldecuritiba.com.br/evento/psicose-4h48/

Introdução ao Teatro com Monah Delacy – Com 70 anos de carreira e 90 anos de idade a atriz, diretora e professora de artes cênicas, Monah Delacy, propõe um Encontro/Bate-papo, sobre sua carreira, desafios e persistência os anseios para novos atores para as arte do palco, dificuldades, talento, vocação, determinação e continuidade. Veja mais https://festivaldecuritiba.com.br/interlocucoes/

Navalha na Carne – Uma Homenagem a Tônia Carrero – A peça foi proibida na época da ditadura militar. Tônia Carrero conseguiu a liberação e produziu, há exatos 50 anos, a montagem que entrou para a história. Essa nova “Navalha”, idealizada e protagonizada por sua neta, Luisa Thiré, é uma homenagem à ela. Veja mais https://festivaldecuritiba.com.br/evento/navalha-na-carne-uma-homenagem-a-tonia-carrero/

Recital da Onça – Solo que marca a volta de Regina Casé aos palcos teatrais depois de mais de 25 anos. Sua personagem recebeu convite de Harvard para inventar um novo formato pop para palestras sobre literatura brasileira para estudantes estrangeiros. Veja mais https://festivaldecuritiba.com.br/evento/recital-da-onca/

NO FRINGE

O Fringe, mostra com participação espontânea de companhias e artistas, também tem diversos espetáculos que marcam a presença da mulher no evento:

Para Não Morrer – Idealizada por Nena Inoue a partir da obra “Mulheres”, de Eduardo Galeano, a peça aborda temáticas feministas e femininas atreladas a questões politicas. Indicada ao Troféu Gralha Azul nas categorias Atriz, Espetáculo, Direção, Cenário, Figurino e recebeu o Prêmio de Melhor Atriz de 2017, do Governo do Estado do Paraná. Veja mais: http://festivaldecuritiba.com.br/evento/para-n-o-morrer/

Por que não tem paquita preta? – Em 2014, Simone estreou seu show musical na Casa Selvática. Mulher, pobre e latino-americana, aprendeu a cantar com sua mãe em uma igreja evangélica e neste show coloca em composições autorais suas críticas aos preconceitos dirigidos ao corpo da mulher preta sapatão. Veja mais: http://festivaldecuritiba.com.br/evento/por-que-n-o-tem-paquita-preta/

Maria do Cais: Partindo da música “Cais do Corpo”, de Paulo Freire, o espetáculo apresenta de forma poética e lírica o mito “Maria do Cais”. Evidencia a mulher do porto, cais dos amantes, dos perdidos. Venerada e temida, torna seu ofício um lugar de poesia, para sua sobrevivência e fascínio dos homens. Veja mais: http://festivaldecuritiba.com.br/evento/maria-do-cais/

Parahyba Rio Mulher: A peça reconta o fato que levou a capital da Paraíba, no seio da Revolução de 1930, a se chamar João Pessoa, a partir da protagonista do episódio: Anayde Beiriz. A ancestralidade revela um histórico de silenciamento e violência contra a mulher e convida a resistir e continuar a jornada. Veja mais: http://festivaldecuritiba.com.br/evento/parahyba-rio-mulher/

Essas mulheres… – Comédia que retrata o feminino e os diversos papéis desempenhados pelas mulheres no mundo. Conta a história de grandes mulheres que revolucionaram o mundo e apresenta as diversas facetas da mulher moderna. http://festivaldecuritiba.com.br/evento/essas-mulheres/

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