Capaz de expressar todos os sentimentos intrínsecos, Caju, para além do nome do novo álbum de Liniker, é o que se pode esperar do próprio eu da cantora – e de quem ela mesma se intitula – a própria Caju, seu alter ego. Momentos que talvez se manifestem nas mais profundas emoções e que agora ela trouxe para a superfície.

Depois de três álbuns e uma indicação ao Grammy Latino com o Melhor Álbum de Música Brasileira com o disco Indigo Borboleta Anil, Liniker nos presenteia com um apanhado de ritmos. Do latino ao blues, da MPB ao pop, passando pelo samba e o brega em uma produção espetacular dela, Fejuca e Gustavo Ruiz.

O disco ainda conta com as participações de Pabllo Vittar, Lulu Santos, Anavitória, Tropkillaz, Melly, Priscila Senna, BaianaSystem e do pianista Amaro Freitas.

Lançado no último dia 19, Caju desfila nas suas 14 faixas uma persona com relatos pessoais e que depois de precisar ser validada com os trabalhos anteriores, agora só quer ser amada. E é aqui que ela se enxerga com afeto.

O disco é um verdadeiro pote de ouro dentro da música brasileira. Festejado desde que chegou às plataformas digitais, é capaz de expressar o que temos de mais bonito na música brasileira acompanhado por letras que fogem do óbvio. Mesmo falando de amor.

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Jornalista, DJ e especialista em música brasileira

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