Por Yasmin Luz, sob supervisão de Sandro Moser

Inspirada no universo dos filmes de Tim Burton, Zé do Caixão e da série Harry Potter, a peça Pilar de Fogo, da Companhia Ká, estreia pequena temporada em Curitiba nos dias 25 e 26 de outubro, no Miniauditório Glauco Flores de Sá, do Teatro Guaíra. A tragicomédia mescla tecnologia e tragédia para criticar a “opressão literária”.

Os diretores Kelvin Millarch e Caio Frankiu explicam que a dramaturgia se baseia no horror e fantasia dessas referências, além de incorporar os contos de Lovecraft, aproveitando o impacto que essas narrativas têm no imaginário do público.

Encenada pela primeira vez no Festival de Curitiba de 2024, a peça aborda uma sociedade em que os livros foram proibidos. O protagonista, interpretado por Saymon Wendell, é apaixonado por literatura e enfrenta o regime opressor enquanto tenta proteger a memória de grandes obras.

Tragicomédia Musical

Segundo o diretor Caio, a proposta é criar uma pressão psicológica que leva o público a refletir sobre a relação entre liberdade e preservação da memória, com toques de humor. “É um musical, alegre, caricato em muitos momentos e ácido”, afirma Caio.

A nova montagem incorpora tecnologia contemporânea como hologramas e projeções, além de iluminação sofisticada, misturando elementos analógicos e digitais. Toda a estrutura cênica leva cerca de 12 horas para ser montada, e a sonoplastia é executada ao vivo.

A peça exige alto desempenho físico e mental do elenco. “Temos conhecimento do estado mental do elenco e nos atentamos às questões pessoais de cada um. Nunca deixamos de lado a saúde mental deles. Há todo um preparo nesse sentido”, destaca Caio.

Pilar de Fogo

Onde: Miniauditório Glauco Flores de Sá Britto (Rua Amintas de Barros, 70 – Centro)

Quando: 25 e 26 de outubro, às 20h

Quanto: A partir de R$ 15 (meia-entrada) no site Deu Balada aqui.

 

 

 

 

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