Cerca de 50 mil pessoas são esperadas na noite desta sexta-feira (29) na abertura do Festival de Artes de São Cristóvão (FASC), na Praça São Francisco, no centro da “cidade-mãe” do Sergipe.
O evento chega à sua 39ª edição, em 52 anos de história, como um dos maiores festivais de arte gratuitos do Brasil e um dos três maiores do Nordeste.
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A programação lembra a de outros festivais do gênero com atrações que incluem cinema, música, teatro, literatura, folclore, artes visuais e gastronomia com artistas locais, nacionais e internacionais em uma festa que segue sem parar até domingo.
A festa vai se espalhar por espaços no Centro Histórico e por outros bairros da cidade e o que torna o FASC único é sua história de 52 anos apresentada no documentário de curta-metragem exibido no evento, que vale a pena conferir:
No campo da literatura, o festival contará com escritores como Amara Moira, a cubana Hilda Saladrigas, Socorro Acioli e Arnaldo Antunes. Já no palco da música, atrações como Timbalada e Afrocidade se destacam, além de muitos outros artistas regionais que apresentam trabalhos em música, dança, artes visuais e cinema.
Confira a programação completa aqui.
O legado do FASC
Criado na década de 1970, o FASC serviu de palco para grandes nomes sergipanos e nacionais, oferecendo espaço para expressões artísticas nas mais diversas modalidades. Após ser descontinuado em 2005, o festival retornou em 2017, resgatando a proposta dos antigos eventos e reacendendo a programação cultural da “cidade-mãe” do Sergipe.
A cidade de São Cristóvão
Fundada em janeiro de 1590 pelo capitão português Cristóvão de Barros, São Cristóvão é a quarta cidade mais antiga do Brasil e chamada de Cidade Mãe de Sergipe.
São Cristóvão foi capital da Capitania de Sergipe até 17 de março de 1855, quando a sede foi transferida para Aracaju. O local preserva edifícios históricos e mantém vivas tradições como romarias e festas religiosas.
O FASC é organizado pela Prefeitura de São Cristóvão por meio da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Fumctur), Villela Produções, o Ministério da Cultura e o Governo Federal, através da Lei de Incentivo à Cultura.