Ela já passou por diversas críticas em torno de seu trabalho. Desde seu primeiro lançamento, o disco De Primeira, que alçou Marina Sena ao estrelato, a artista se depara entre elogios e hates, principalmente com relação ao seu timbre de voz.
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Desde então, existe uma clara separação em torno da carreira da cantora: as que amam e as que odeiam seu trabalho. Entretanto, também é evidente que a mineira de Taiobeiras exibe em seus discos produções muito bem elaboradas em álbuns que contam histórias. E isso é um fato, mesmo que você a odeie.
Depois de Vício Inerente, disco lançado em 2023, onde experimentou novos arranjos dando ênfase ao pop, ela agora se prepara para uma nova era, que deve ter início no ano que vem. E para isso, já deu um gostinho do que pode vir por aí.
Numa Ilha, primeiro single do novo trabalho, não foge muito da fórmula Marina Sena que fala de amor e exala sensualidade. O clipe, que conta com a participação do ator Johnny Massaro, mostra isso na essência e reverencia claramente Gal Costa no clássico Índia. É bonito, mas não deixa de ser mais do mesmo.
“A minha estética, agora, é muito mais associada ao que eu realmente acredito e ao que eu realmente vi durante a minha vida – o que eu realmente sou. E a inspiração é isso: é o Brasil”, disse. “E não deixa de ‘Índia’, de Gal Costa, ser uma inspiração; porque é exatamente uma obra de arte que é completamente brasileira. Ela é adaptada ao Brasil, acontece no Brasil, tem uma paisagem brasileira e elementos que são do Brasil”. Contou em coletiva de imprensa.
Embora não haja nenhuma novidade intrigante em Numa Ilha, é necessário exaltar que Marina foge bastante dos padrões das cantoras pop brasileiras da atualidade. Ela compõe, produz e se garante em presença de palco nos seus shows. Até o momento, dá pra dizer: sim, Marina Sena é artista.