Palco de apresentações icônicas e símbolo da cena musical do Rio de Janeiro, o Circo Voador, na Lapa, no centro da capital, agora é Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. O título foi dado pela Lei 10.604/24, sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada nesta quinta-feira (5) no Diário Oficial, em reconhecimento à relevância do espaço para a cultura fluminense.
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Autora do projeto na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, a deputada estadual Verônica Lima (PT) comemora que o reconhecimento é uma conquista que celebra a cultura, a arte e a resistência popular.
“O Circo é muito mais do que um espaço físico; ele é símbolo de liberdade, diversidade e criatividade. É um orgulho ter a nossa lei 1064/2024 sancionada e saber que contribuímos para eternizar esse ícone da cultura carioca”, disse.
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Fundado por um grupo de artistas e produtores culturais, em 1982, o Circo Voador é uma verdadeira entidade cultural do país. A declaração do espaço como Patrimônio Cultural Imaterial não impede a realização de obras, reformas ou outras intervenções, diz a lei.
“Na programação, bandas consagradas e artistas que estão despontando no cenário musical voam harmoniosamente dentro d’A Nave, que é palco ainda de exibições de filmes, exposições e tudo mais que tiver arte no meio. A música é quem manda, mas o engajamento social segue junto com o Circo oferecendo anualmente diversos projetos e cursos voltados para educação e cultura”, diz o Circo Voador.
O governador também declarou a Roda de Samba Marquinhos de Oswaldo Cruz como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado, como prevê a Lei 10.606/24. Marquinhos de Oswaldo Cruz foi um dos criadores do Trem do Samba, projeto que promove o ritmo e os sambistas do Rio.