A história de cinco dançarinas – cada qual com mais de 40 anos de carreira – é contada em cinco solos de dança que juntos formam o espetáculo 5 Danças, idealizado, escrito e dirigido por Fernando de Proença.
Depois de temporadas de sucesso em Curitiba e no Rio de Janeiro, a peça inicia uma circulação por 5 cidades do interior do Paraná: Palmeira, Telêmaco Borba, Tibagi, Lapa e Castro.
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A circulação estreia no Cine Teatro Municipal, em Palmeira, no dia 11 de março, com sessão dupla às 15h e 20h. Depois segue para a Casa de Cultura – Teatro, em Telêmaco Borba, no dia 13 de março com apresentações às 15h e às 20h.
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No dia 14 de março, com apresentações às 15h e 20h, é a vez de Tibagi – no Teatro Municipal Tia Inália receber a montagem. Em abril, a circulação segue para Lapa e Castro. Em todas as cidades haverá uma oficina intitulada 5X5 com as dançarinas do projeto. Todas as apresentações e oficinas são gratuitas.
Histórias e estilos em cinco solos
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A peça reúne as trajetórias de cinco artistas da mesma geração, reconhecidas por suas contribuições à dança brasileira: Cintia Napoli, Rosemeri Rocha, Cinthia Kunifas, Marila Velloso e Mônica Infante.
Com iluminação assinada por Beto Bruel, interlocução de Eleonora Fabião e Diego Marchioro, e trilha sonora composta por Edith de Camargo, a obra discute questões essenciais da dança contemporânea, como a duração da vida pública de artistas, aspectos pedagógicos e reflexões poéticas e políticas.
Cada uma das artistas traz uma abordagem única, alinhando suas experiências profissionais e estilos de dança:
- Cintia Napoli revive o clássico “Paganini”, conectando técnica e memória ao dançar a mesma música de sua audição de 1980, refletindo sobre o tempo.
- Cinthia Kunifas transforma o palco em uma explosão de energia e teatralidade, unindo dança e teatro.
- Rosemeri Rocha conduz uma aula de dança interativa, envolvendo som, luz e movimento em uma experiência imersiva.
- Marila Velloso utiliza copos e líquidos em sua performance, explorando a fluidez e os limites do corpo.
- Mônica Infante apresenta uma dança autobiográfica, traduzindo gestos e memórias em narrativas poéticas.