A 14ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema exibe 125 filmes de 33 países em 49 salas espalhadas por São Paulo até 11 de junho. Com entrada gratuita, o evento anual ocorre desde 2012, sempre no primeiro semestre. Na segunda metade do ano, realiza itinerâncias em cidades do estado de São Paulo e, desde 2018, percorre outras regiões com a Itinerância Nacional.
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Durante o ano, a programação inclui exibições em parceria com instituições educacionais e culturais, ampliando o acesso a filmes e debates em diversas localidades. Segundo o curador Francisco Cesar Filho, a mostra se destaca pelo recorte socioambiental e pela seleção de obras premiadas em festivais como Cannes, Berlim e Veneza. “O evento tornou-se referência cinematográfica e de discussões socioambientais”, afirmou.
Destaques

Entre os destaques desta edição está o documentário norte-americano O Efeito Casa Branca, dirigido por Bonni Cohen, Jon Shenk e pelo brasileiro Pedro Kos. O filme revisita, com materiais de arquivo, as disputas políticas sobre o aquecimento global no governo de George H. W. Bush (1988-1992). A sessão está programada para a próxima quarta-feira (4), seguida de debate sobre as conexões entre economia, poder e meio ambiente.
A programação contempla ainda temas como emergência climática, contaminação, migração, ativismo e direitos dos povos originários. Um programa especial com curtas da rede Katahirine, formada por mulheres indígenas, integra a mostra deste ano.
O festival também homenageia os 80 anos do cineasta Hermano Penna, diretor de Sargento Getúlio. A sessão do filme ocorrerá no domingo (1), no Reserva Cultural, com a presença de Penna e de Lima Duarte, protagonista da obra. Entre os cineastas brasileiros presentes estão Jorge Bodansky, Ana Maria Magalhães, Lucas Bambozzi, Helena Solberg, Renato Barbieri, Taís Fujinaga, Eryk Rocha, Eunice Gutman e André Novais Oliveira.
Mais informações sobre sessões e atividades podem ser consultadas na plataforma oficial da Ecofalante.