O cantor e compositor Lenine é o primeiro nome confirmado para a segunda edição do Festival Paulo Leminski, que acontece no dia 30 de agosto, na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba. O evento repete o formato da edição anterior, realizada em 2024, que celebrou os 80 anos de nascimento do poeta, compositor, tradutor e jornalista falecido em 1989.

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Na edição passada, o público assistiu a apresentações de Arnaldo Antunes, Paulinho Boca de Cantor, Vitor Ramil com seu álbum de parcerias com Leminski, A Banda Mais Bonita da Cidade, Blindagem, o espetáculo “Leminskanções” com Zeca Baleiro, Slam das Gurias e discotecagens dos DJs Gil Preto e Mitay. Também foram oferecidas oficinas e uma feira literária dedicada ao universo do poeta.
Para este ano, além de novas atrações musicais que serão anunciadas em breve, o festival inaugurará um novo espaço permanente para celebrar a obra de Paulo Leminski. A principal novidade é uma estátua de bronze em tamanho ligeiramente maior que o real, assinada pelo artista Rafael Sartori que deve ser inaugurada alguns dias antes do festival.

A escultura retrata Leminski sentado em um banco de bar, com um violão ao lado — símbolo da íntima relação entre o autor e a música popular brasileira.
Paulo Leminski tem presença marcante na história da MPB, com composições e parcerias ao lado de nomes como Caetano Veloso, Moraes Moreira, Jorge Mautner, Guilherme Arantes e Itamar Assumpção. Os ingressos para o Festival Paulo Leminski já estão à venda pela plataforma Shotgun, com preços a partir de R$ 35.
Leminski homenageado na Flip
Em 2025, Paulo Leminski também será o autor homenageado da Feira Literária Internacional de Paraty (Flip), que acontece entre os dias 30 de agosto e 3 de setembro na cidade histórica do litoral fluminense.
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De acordo com a organização da Flip, a escolha é um convite a novas leituras da obra do autor curitibano, em linha com homenagens anteriores a Vinicius de Moraes, Manuel Bandeira, Ana Cristina Cesar, Hilda Hilst, Carlos Drummond de Andrade e Maria Firmina dos Reis.
“A poesia é uma expressão muito cara ao Brasil, país que tem uma relação tão íntima com a música, e o Leminski é uma espécie de embaixador dessa relação, por sua compreensão profunda de que a poesia e a música se misturam para comunicar melhor”, afirma a curadora da Flip, Ana Lima Cecilio.