O Festival do Rio 2025 encerrou sua 27ª edição com uma noite de festa no Cine Odeon no coração da Cinelândia. A cerimônia de premiação, realizada no domingo (12), celebrou o melhor do cinema contemporâneo brasileiro, com o anúncio dos vencedores do Troféu Redentor e do Prêmio Felix.

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Comandada pelos atores Clayton Nascimento e Luisa Arraes, a solenidade reuniu diretores, atores, roteiristas, técnicos e jornalistas, marcando o retorno dos prêmios de voto popular à mostra Première Brasil. O evento reforçou o compromisso do festival com a pluralidade e o fortalecimento da produção nacional.

“Pequenas Criaturas” e o novo olhar da ficção brasileira

Equipe recebendo o Redentor por ‘Pequenas criaturas’. Foto: Festival do Rio

Grande vencedor da noite, “Pequenas Criaturas”, dirigido por Anne Pinheiro Guimarães, foi eleito Melhor Longa-Metragem de Ficção da Première Brasil. O filme, elogiado pela delicadeza e profundidade na representação de afetos e ausências, também venceu o prêmio de Melhor Direção de Arte, assinado por Claudia Andrade.

A vitória consolida Anne Pinheiro Guimarães como uma das novas vozes do cinema brasileiro contemporâneo, num ano marcado por narrativas íntimas e potentes, centradas em personagens femininas e nas relações humanas.

Documentários e atuações premiadas

Entre os documentários, o destaque ficou com “Apolo”, dirigido por Tainá Müller e Ísis Broken, que venceu como Melhor Longa-Metragem Documentário, além de render o prêmio de Melhor Trilha Sonora Original a Plínio Profeta.
O prêmio de Melhor Direção de Documentário foi para Mini Kerti, por “Dona Onete – Meu Coração Neste Pedacinho Aqui”.

Nas atuações, Klara Castanho foi reconhecida como Melhor Atriz por “#SalveRosa”, e Gabriel Faryas recebeu o prêmio de Melhor Ator por “Ato Noturno”. O longa dirigido por Filipe Matzembacher e Marcio Reolon também conquistou os prêmios de Melhor Roteiro e Melhor Fotografia, além de vencer o Prêmio Felix de Melhor Filme Brasileiro, reafirmando seu impacto na representação LGBTQIAPN+.

Diversidade e novos olhares

Na mostra Novos Rumos, dedicada a obras inovadoras, o longa “Uma Em Mil”, de Jonatas e Tiago Rubert, venceu como Melhor Longa-Metragem. Já o público escolheu “A Herança de Narcisa”, de Clarissa Appelt e Daniel Dias, como favorito. O júri ainda concedeu o Prêmio Especial a “Nada a Fazer”, dirigido por Ângela Leal e Leandra Leal.

O Prêmio Felix Internacional ficou com “A Sapatona Galáctica (Lesbian Space Princess)”, de Leela Varghese e Emma Hough Hobb, e o Melhor Documentário foi “Copacabana, 4 de Maio”, de Allan Ribeiro.

Retorno do voto popular e celebração da pluralidade

O retorno do voto popular à competição reforçou o vínculo do festival com o público. Foram premiados “#SalveRosa” (Melhor Longa de Ficção – Júri Popular), “Cheiro de Diesel”, de Natasha Neri e Gizele Martins (Melhor Documentário e Prêmio Especial do Júri), e “A Herança de Narcisa” (Novos Rumos – Júri Popular).

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