A Rede Fringe inicia uma nova série de cursos gratuitos voltados às artes cênicas, em parceria com a SP Escola de Teatro e o Festival de Curitiba.

Hugo Possolo ministra o curso “Estética da Atuação” na Rede Fringe. Foto: Virgínia Benevenuto

O primeiro curso da série é “Estética da Atuação”, ministrado por Hugo Possolo, ator, diretor e cofundador dos Parlapatões, grupo teatral com mais de 30 anos de trajetória. Com uma carreira marcada pelo teatro, pelo circo e pela televisão, Possolo compartilha sua visão e experiência sobre o ofício do ator.

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O curso é composto por quatro videoaulas, disponíveis gratuitamente na Rede Fringe. Ao se cadastrar, o participante garante acesso não só a este conteúdo, mas também aos próximos cursos da série, que abordarão temas como dramaturgia, direção, sonoplastia, iluminação de palco e outros aspectos do universo cênico.

ACESSE, SE CADASTRE E COMEÇA O CURSO AGORA: REDE FRINGE

Hugo, o parlapatão

Foto: Annelize Tozetto

Natural do Espírito Santo, Hugo Possolo é reconhecido por sua contribuição ao teatro cômico e circense. Formado em comunicação social e história pela USP, aprimorou técnicas circenses no Circo-Escola Picadeiro, base de sua pesquisa teatral.

Sua trajetória começou em 1984, com a peça Quando Tenho Razão Não É Culpa Minha, e ganhou destaque em 1991 com a fundação dos Parlapatões e o espetáculo Bem Debaixo de Seu Nariz. No ano seguinte, o grupo consolidou-se com Parlapatões, Patifes & Paspalhões.

Entre seus trabalhos mais marcantes estão Zérói (1995), U Fabuliô (1996) e Vamos Comer o Piolim (1997), homenagem ao palhaço Piolim que rendeu a Possolo o Grande Prêmio da Crítica da APCA. Em ppp@WllmShkspr.br (1998), explorou o universo de William Shakespeare com grande sucesso. Já como autor e diretor, destacou-se com Pantagruel (2001), baseado na obra de Rabelais.

Curso gratuito é fruto da parceria entre SP Escola de Teatro e Rede Fringe. Foto: Annelize Tozetto

Hugo Possolo também se notabiliza por misturar literatura clássica e estética circense em montagens como A Flauta Mágica (1998), adaptação da ópera de Mozart, e Farsa Quixotesca (2000), estreada no Teatro Popular do Sesi.

Sua obra combina humor, crítica social e diálogo direto com o público, características que o tornaram um dos principais nomes do teatro brasileiro.

A trajetória dos Parlapatões tem laços históricos com o Festival de Curitiba. Em 2022, durante as comemorações dos 30 anos do Festival, o grupo trouxe uma trilogia de sucessos: Prego na Testa, Shakespeare Abreviado e Parlapatões Revistam Angeli, baseado no universo do cartunista Angeli.

Grupo Parlapatões tem mais de 30 anos de trajetória no teatro. Foto: Lina Sumizono

 

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Sandro Moser é jornalista e escritor.

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