Ela ainda bebe na fonte do sucesso do álbum Caju. E não é para menos, afinal, o disco lançado no ano passado foi indicado a sete Latin Grammys e venceu três.
Caju foi apenas o segundo álbum solo de Liniker. Sucessor de Índigo Borboleta Anil e responsável por uma ascensão meteórica da artista, o disco percorreu o Brasil na voz de uma cantora e compositora que cresceu em uma família de músicos e sabe muito bem o que é capaz de fazer.
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Isso fica muito claro quando ela decide levar sua banda completa para a apresentação do Tiny Desk Brasil. Um grupo composto por cordas, metais, bateria, teclas e backing vocals excepcionais e que couberam como uma luva na mesinha brasileira.

Essa é a segunda vez que Liniker participa do projeto. Em 2018, ela fez uma participação no Tiny Desk gringo ainda acompanhada da banda Os Caramelows. E foi lá que muita gente a viu pela primeira vez entoando hits do álbum Remonta e uma música totalmente inédita: Calmô.
Agora, na versão brasileira, ela repete a “fórmula”, nos presenteando com uma nova canção jamais ouvida antes: Charme. Um novo primor para a sua carreira.
Antes, ela fez questão de apresentar a belíssima Caju e Papo de Edredom, do último trabalho, e Presente, do Índigo Borboleta Anil. Apenas quatro canções para quem está acostumada a derramar talento em shows, festivais e locais cada vez maiores. Entretanto, uma aula de música brasileira.
“É essa experiência de sair do que já está amplificado do som do show e dos festivais que eu quis trazer. Aqui, é uma ambiência onde a gente está, de fato, no escritório, um lugar onde o som é reduzido (…) Obedeci todas as medidas para encaixar todo mundo. Vim com a formação completa da banda, mas tocando para o ouvido”, disse ao canal.
Liniker com certeza foi uma escolha esperada para o projeto que ainda está engatinhando no Brasil. Um show e tanto.
