Dengo, fofoca, moleque, marimbondo e caçula são algumas das palavras com origem africana assimiladas pelo léxico brasileiro destacadas na exposição Línguas Africanas que Fazem o Brasil, no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.
Com curadoria do músico e filósofo Tiganá Santana, a exposição investiga a influência africana nas formas de expressão da língua portuguesa no Brasil desde a entonação ao vocabulário e, da pronúncia à forma de construir o pensamento.
Além da língua, essa presença pode ser sentida em outras manifestações culturais, como a música, a arquitetura, as festas populares e rituais religiosos.
Mostra Interativa
Em cartaz até janeiro de 2025, a exposição que tem patrocínio master da Petrobrás, oferece uma experiência imersiva com vídeos, sons e instalações que conecta o visitante às línguas africanas e suas dimensões culturais.
A mostra discute a ausência das línguas africanas no currículo escolar brasileiro. E joga luz numa história de seis séculos de uma realidade dolorosa construída por milhões de pessoas africanas trazidas de forma violenta ao país durante o regime escravocrata.
A exposição Línguas Africanas que Fazem o Brasil ficará em cartaz até janeiro de 2025, com entrada gratuita aos sábados. Mais informações sobre ela podem ser obtidas no site do Museu da Língua Portuguesa que é patrocinado pela Petrobrás.
Serviço:
Exposição “Línguas africanas que fazem o Brasil”
Local: Museu da Língua Portuguesa (Praça da Luz, s/nº – Portão 1, São Paulo)
Data: até janeiro de 2025, terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h)
Ingressos: R$ 24 (inteira); R$ 12 (meia), à venda na bilheteria e site.
Grátis para crianças até 7 anos