Em 2025, o Brasil vai falar muito de Elis Regina. A cantora que morreu em janeiro de 1982, faria 80 anos e será revivida ao longo do ano em uma série de projetos.

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Segundo a coluna de Mauro Ferreira, as oito décadas de nascimento de Elis serão comemoradas a partir de março, mês de seu nascimento. Está programada uma grande exposição no Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo e o lançamento de um filme documentário Elis & Eu – filme que retrata a cantora sob a ótica do filho primogênito da artista, o produtor João Marcello Bôscoli.

No dia 28 de março, aniversário da cantora, o show Elis 80 acontece no Espaço Unimed, em São Paulo (SP), o reunindo João Bosco, Ivan Lins e Raimundo Fagner em encontro inédito. Trata-se da reunião de três cantores e compositores projetados na voz da cantora.

Em 1970, Ivan Lins teve a carreira impulsionada com a explosão do samba Madalena – composto por Ivan com letra do parceiro Ronaldo Monteiro de Souza – na gravação de Elis.

Em 1972, Elis deu voz às músicas da então iniciante parceria de João Bosco com Aldir Blanc (1946 – 2020), tendo se tornado a principal incentivadora e intérprete da dupla.

No mesmo ano de 1972, a cantora gravou Mucuripe, parceria dos então quase desconhecidos cantores e compositores cearenses Belchior (1946 – 2017) e Raimundo Fagner, de cuja parceria Elis também gravaria Noves fora .

Outro compositor lançado por Elis logo em seguida foi Belchior que em 1975 teve duas músicas inéditas incluídas no Show Falso Brilhante: Como nossos pais e Velha roupa colorida.

Carreira

Elis Regina nasceu em Porto Alegre em 1945 e cantou em programas de radio desde os nove anos. Em 1959, assinou seu primeiro contrato profissional com a Rádio Gaúcha de Porto Alegre e dois anos depois grava seu primeiro LP, ainda cantando temas da jovem guarda.

Elis que nasceu há 80 anos, viveu intensamente. Foto: reprodução

Lançou mais dois álbuns antes de mudar para o Rio de Janeiro em 1964, onde começou a fazer sucesso em shows no circuito de boates cariocas e na televisão. Em 1965, venceu o I Festival Nacional de Música Popular Brasileira (TV Excelsior) com “Arrastão” (Edu Lobo e Vinícius de Morais), recebendo o prêmio Berimbau de Ouro e projetou-se nacionalmente.

A partir de então, lançou dezenas de álbuns antológicos , fez temporadas de shows históricas e colocou seu nome como uma das maiores cantoras do Brasil ( para muitos, a maior) até sua morte precoce aos 36 anos.

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