10 anos separam o último trabalho de inéditas de Seu Jorge, Músicas para Churrasco Vol. 2 até o recém lançado Baile à La Baiana, que chegou às plataformas no dia 16 de fevereiro. Isso obviamente sem contar as inúmeras participações do artista com outros cantores e compositores, afinal, Seu Jorge nunca foi de ficar tempo longe demais da arte, inclusive do audiovisual.
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De qualquer forma, mesmo com um hiato relativo entre um disco e outro de inéditas, é perceptível que o músico continua apostando, na primeira parte do álbum, na velha e boa fórmula samba-rock. Bem carioca e bem baiano. Foi inclusive em Salvador, que ele conheceu Magary Lord e Peu Meurray, cantores e compositores da cidade e que são nomes fundamentais na construção de Baile à Lá Baiana.
E a construção, embora tenha muito da velha e boa fórmula samba-rock como dito anteriormente, tem também axé-music, chula, samba baiano, black, soul e funk. Cabe em tudo, como um bom disco de Seu Jorge e sobretudo é de uma baianidade descomunal.
Ao todo, são 11 faixas que alinham repertório formado por seis composições inéditas e cinco músicas já gravadas por nomes da Bahia entre 2012 e 2021, como é o caso de Chama o Brasil pra Dançar, que foi lançada pela Banda eva, há 7 anos.
O disco é basicamente dividido em blocos: o primeiro, a pura mistura carioca característica com elementos do samba e o segundo, o puro suco do calor soteropolitano facilmente inserido em qualquer bom trio elétrico de carnaval.
De qualquer forma, dá para rolar no churrasco, na folia, na festa de aniversário ou em casa, só para relaxar.
O artista se apresenta no domingo de carnaval (dia 2 de março) no camarote Alma Rio na Sapucaí antes de embarcar em uma turnê europeia que engloba Holanda, Reino Unido e outros países. Saiba mais.
