Em um momento em que, aos poucos e por diversos motivos, a geração dos festivais — formada por artistas nascidos na década de 1940 — vai se despedindo dos palcos, Marisa Monte anuncia um novo projeto ambicioso em que mais uma vez se coloca como figura central de sua própria geração e da música brasileira em geral.
Intitulado Phonica – Marisa Monte & Orquestra ao Vivo, o espetáculo é realizado em parceria com o maestro André Bachur, com quem a cantora já havia dividido o palco na celebração dos 90 anos da USP. Juntos, selecionaram músicos virtuosos de algumas das principais orquestras do país. A turnê sinfônica percorrerá arenas e parques de seis capitais brasileiras entre 18 de outubro e 6 de dezembro.
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A estreia está marcada para o Parque Ecológico da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), no dia 18 de outubro. Na sequência, Phonica passa pelo Rio de Janeiro (RJ), em 1º de novembro (Brava Arena Jockey); São Paulo (SP), no dia 8 de novembro (Parque Ibirapuera); Curitiba (PR), em 15 de novembro (Pedreira Paulo Leminski); Brasília (DF), no dia 22 de novembro (Gramado do Eixo Cultural Ibero-Americano); e encerra a turnê em Porto Alegre (RS), em 6 de dezembro (Parque Harmonia).
Informações sobre a venda de ingressos ainda não foram divulgadas.
O espetáculo foi concebido especialmente para esta série de apresentações. A orquestra é formada por 55 músicos regidos por André Bachur. Além da formação sinfônica, Marisa Monte também estará acompanhada por sua banda, em quarteto com Alberto Continentino (baixo), Dadi Carvalho (violão e guitarra), Pedrinho da Serrinha (cavaquinho e percussão) e Pupillo (bateria), totalizando 60 músicos no palco.
“Ao longo dos anos, tive algumas chances de cantar com orquestras, tanto no Brasil quanto no exterior. Foram experiências extraordinárias, emocionantes e inesquecíveis. A interação entre os músicos no palco, a complexidade dos arranjos e a combinação de técnica com emoção fizeram desses concertos experiências verdadeiramente mágicas”, afirmou Marisa Monte.
Sobre o novo projeto, ela destacou: “Com minha banda, unimos o popular ao erudito para interpretar clássicos, criando mais uma experiência transcendental.”
Para o maestro André Bachur, a série de concertos será marcante. “Tenho certeza de que será uma experiência marcante, tanto para quem estiver no palco quanto para quem estiver na plateia. Levar esse espetáculo tão especial a diferentes cidades do Brasil é um verdadeiro privilégio — e acredito que cada apresentação será única, emocionante e inesquecível para todos nós.”
Regente e instrumentista paulistano, André Bachur integra a nova geração de maestros brasileiros. Iniciou sua formação musical no violino e ampliou sua atuação para piano, bandolim, violão tenor e guitarra baiana. Já esteve à frente de formações como a Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP), Orquestra do Theatro São Pedro (ORTHESP), Orquestra Moderna, Ensemble Brasil e outras. Foi regente assistente da Orquestra de Câmara da ECA/USP (OCAM) entre 2011 e 2014 e, desde 2020, atua como regente adjunto do grupo.