O filme brasileiro Mãos à Terra (Brasil, 2025), de Sérgio Guidoux, e Breve, Leve, Suave (Gana, 2023), dirigido por Arthur Musah, foram anunciados como os grandes vencedores da 14ª edição do Filmambiente, o mais importante festival de cinema ambiental da América Latina.
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O documentário brasileiro conquistou melhor montagem, prêmio especial na categoria Longa-Metragem Brasileiro e o Voto Popular de melhor longa-metragem brasileiro. Já o filme ganês levou os prêmios de melhor filme, montagem e direção na categoria Longa-Metragem Internacional (confira a lista completa abaixo).
Realizada pela Amado Arte & Produção e Uirapuru Filmes, a cerimônia ocorreu no Estação NetRio, no Rio de Janeiro, teve como apresentadora a atriz Rita Elmôr e exibiu Paraíso (Brasil, 2024), de Ana Rieper, como filme de encerramento do festival.
Embora a mostra competitiva tenha se encerrado, a programação seguiu hoje 5 de setembro com sessões especiais no Museu do Amanhã: Oceania: Viagem ao Centro (dia 4, às 15h) e Ninawa: Marcos de Esperança e Sukande Kasáká, Terra Doente (dia 5, às 15h).
Uma repescagem estendeu esta edição com exibições também na Biblioteca Parque, voltadas especialmente para estudantes e frequentadores do espaço, reafirmando o compromisso do festival com a democratização do acesso ao cinema.
Foram anunciados 18 prêmios para longas e curtas brasileiros e internacionais, reunindo o melhor do cinema voltado a questões ambientais, sustentabilidade e seus desdobramentos em filmes de 25 países. A lista de finalistas reuniu 42 produções.
O júri foi composto por realizadores premiados em edições anteriores e por profissionais de destaque de suas áreas que se identificam com a temática. Além disso, houve o Voto Popular, escolhido pelo público que assistiu aos filmes no Estação NetRio e pelo Porta Curtas.
O festival exibiu gratuitamente 47 filmes de 25 países no Estação NetRio, em Botafogo, entre 27 de agosto e 3 de setembro. Parte da programação também pôde ser vista online, em todo o Brasil, pela plataforma Porta Curtas, disponível na Claro TV+, até o dia 5 de setembro.
Confira os premiados
Longa-Metragem Internacional
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Melhor Fotografia: Natalia Pietsch e Grzegorz Piekarski por A Cidade Que Se Mudou (Polônia, 2025), exibido também na Carte Blanche Visions du Réel
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Melhor Montagem: Kelly Creedon, Keith Fulton e Brian Redondo por Breve, Leve, Suave (Gana, 2023)
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Melhor Diretor: Arthur Musah por Breve, Leve, Suave (Gana, 2023)
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Melhor Filme: Breve, Leve, Suave (Gana, 2023), de Arthur Musah
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Longa-Metragem Brasileiro
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Prêmio Especial: Mãos à Terra (Brasil, 2025), de Sérgio Guidoux
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Melhor Fotografia: Carlos Araió Nascimento por Mundurukuyü – A Floresta das Mulheres-Peixe (Brasil, 2025)
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Melhor Montagem: Bruno Carboni e Sérgio Guidoux por Mãos à Terra (Brasil, 2025)
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Melhor Diretor: Aldira Akay, Beka Munduruku e Rilcélia Akay por Mundurukuyü – A Floresta das Mulheres-Peixe (Brasil, 2025)
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Melhor Filme: Pele de Vidro (Brasil, 2023), de Denise Zmekhol
Voto Popular
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Melhor Curta-Metragem em Animação e Ficção: Crac (França, 2024), de Dimitri Martin Genaudeau
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Melhor Curta-Metragem Documentário: Zag – Árvores Altas Precisam de Raízes Profundas (Estados Unidos, 2025), de Clara Wetzel
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Melhor Longa-Metragem Brasileiro: Mãos à Terra (Brasil, 2025), de Sérgio Guidoux
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Melhor Longa-Metragem Internacional: Permanecer Nativo (Estados Unidos, 2025), de Paige Bethmann
Curta-Metragem em Animação e Ficção
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Menção Especial: Mamãe (França, 2024), de Lyna Tadount e Sofian Chouaib
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Melhor Fotografia: Nader Chalhoub por Crac (França, 2024), de Dimitri Martin Genaudeau
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Melhor Montagem: Daniel Sousa por As Flores da Rainha (Havaí, 2024), de Ciara Leinaʻala Lacy
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Melhor Diretor: Martin Escriche por O Sonho de Cadinho (Brasil, 2025)
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Melhor Filme: Martha (Suíça, 2024), de Marcel Barelli
Curta-Metragem Documentário
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Melhor Fotografia: Damião Paz por Canto de Acauã (Brasil, 2024)
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Melhor Montagem: Julio Castro por Canto de Acauã (Brasil, 2024)
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Melhor Diretora: Mariana Duarte por Promontório (Reino Unido, 2024)
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Melhor Filme: Zag – Árvores Altas Precisam de Raízes Profundas (Estados Unidos, 2025), de Clara Wetzel