Bichinhos… Como não amar?
E mais: como não morrer de ternura ao se deparar com um rabinho balançando de um cachorro caramelo?
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Diego Freitas, Rod Azevedo e Vitor Brandt tinham esta certeza quando escreveram o roteiro do filme Caramelo: o potencial de impacto do tema animal de estimação e sobretudo de um símbolo afetivo brasileiro, um caõzinho que habita cada canto do país.
Algumas pessoas próximas me disseram que o maior medo de dar play na Netflix para conferir o longa estrelado por Rafa Vitti e o fofo doguinho Amendoim era um possível final trágico. Nada disso.
Não que não exista um pouco de drama durante a saga de adoção do bichinho, mas a história foge dos padrões tristes de outros filmes do gênero como Marley e Eu e Sempre ao Seu Lado.
A conexão do personagem Pedro, um chef de cozinha prestes a atingir o auge da carreira, com um cachorro caramelo que acidentalmente cruza seu caminho, é daquelas que a gente se identifica instantaneamente. Se você já teve bichos sabe do que estou falando.
E a conexão fica ainda mais forte quando o próprio cãozinho identifica algo errado na saúde do seu tutor. É aí que tudo fica ainda mais intenso.
Engraçado, fofo e leve, Caramelo apresenta ao público muito mais do que uma história de amor entre um ser humano e um cachorro. É uma jornada de vida entre os dois, onde as lágrimas não são frutos de uma perda, mas sim de um aprendizado entre eles. E talvez por isso, tenha ultrapassado as fronteiras brasileiras e arrebatado espectadores também no exterior.
Sucesso
Caramelo teve a melhor estreia de um filme brasileiro da história da Netflix. Entrou no Top 10 de 90 países tornando-se o título nacional de maior alcance na plataforma.
Na semana de 13 a 19 de outubro foi o longa de língua não inglesa mais assistido do streaming com mais de 15 milhões de visualizações (mais do que o dobro do segundo colocado). Além disso, o longa se manteve no Top 5 Global de toda a plataforma por semanas.
A produção da Migdal Filmes se destacou em locais como Brasil, Chile, Venezuela, Portugal, Paraguai, Canadá, Reino Unido, Noruega, Egito, Coreia do Sul e Japão.

