Autor: Judy

1975. O auge da ditadura militar, mas também um dos períodos mais produtivos para a Música Popular Brasileira. Naquele longínquo ano, o Estado da Guanabara e do Rio de Janeiro se fundiram e deram origem ao Estado do Rio de Janeiro. Vladimir Herzog foi assassinado no DOI-Codi, em São Paulo e perdemos Érico Veríssimo quase ao mesmo tempo que viriam ao mundo Angelina Jolie e 50 Cent. Foi também quando Paul Allen e Bill Gates lançaram a Microsoft.  + Leia Também + Como o Festival de Curitiba antecipou o Big Brother No Brasil, um movimento intenso oriundo da pós-tropicália revelou…

Uma atualidade que talvez só os riffs de guitarra possam contar com precisão. Ao longo da história, o rock sempre foi tido como um movimento de rebeldia e contracultura. Uma forma de protesto em suas mais variadas vertentes, dentro ou fora do Brasil. + Leia Também + Sete filmes brasileiros previstos para estrear em 2025 Em um mundo atual, recheados de mazelas, nada mais Rock n’ Roll do que unir esses riffs com a personalidade inconfundível de um dos maiores ícones do Brasil, Ney Matogrosso. E é isso que o disco Canções Para Um Novo Mundo, da banda Hecto em…

Não é pra menos que um sucesso do tamanho do longa-metragem de Walter Salles, tenha uma trilha sonora que abrace magicamente seu roteiro. Um drama familiar que tem Rubens Paiva (interpretado por Selton Mello), ex-deputado, cassado e sequestrado pelo regime militar e a agora vencedora do Globo de Ouro de melhor atriz de drama, Fernanda Torres, na pele da matriarca da família, Eunice Paiva. + Leia Também + Furacão Fernanda Torres passou pelo Festival de Curitiba  Ainda Estou Aqui, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, tem um enredo marcado pelas reações de Eunice e dos filhos que precisam se…

Como toda boa filha de pais vindos do interior, cresci em uma família que ouvia sertanejo. Em um rádio com dois decks de fita cassete, era comum, aos domingos, ouvir canções de duplas como Chitãozinho e Xororó, Tonico e Tinoco, Milionário e José Rico entre tantas outras que discorriam sobre amor e a vida no campo. Me lembro bem que, além de grandes timbres das vozes ressoadas pelos seus cantores, ainda havia coerência sonora. Era uma construção bonita e harmoniosa e que surge no imaginário popular a qualquer momento que alguém inflame um hit como Evidências, por exemplo. + Leia…

Doce como uma tarde ensolarada de domingo. Foi assim que Marcela Vale, conhecida sob o nome artístico de Mahmundi, entrou no palco do Teatro Paiol, em Curitiba, na noite de ontem (12), empunhando apenas um violão. + Leia Também + Mostra Fringe abre inscrições para o Circuito Independente  A multi-instrumentista que nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro, carrega em si o talento nato. Transita entre a MPB, música eletrônica, indie e lo-fi com uma desenvoltura sobrenatural. Compõe, canta, produz e fala de amor e desilusões. Não à toa, já foi indicada ao Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum…

Ela já passou por diversas críticas em torno de seu trabalho. Desde seu primeiro lançamento, o disco De Primeira, que alçou Marina Sena ao estrelato, a artista se depara entre elogios e hates, principalmente com relação ao seu timbre de voz. + Leia Mais + Retrospectiva Spotify: o Brasil sertanejo, o novo pop e o rap no mundo Desde então, existe uma clara separação em torno da carreira da cantora: as que amam e as que odeiam seu trabalho. Entretanto, também é evidente que a mineira de Taiobeiras exibe em seus discos produções muito bem elaboradas em álbuns que contam…

Dezembro é um mês esperado pelos fãs de música. É quando o aplicativo Spotify revela para cada ouvinte quais foram as bandas ou artistas mais executados por ele no decorrer do ano. Ou seja, uma lista que remete ao imaginário de cada indivíduo situações que fizeram dar play em determinada música, seja um lançamento ou até mesmo reviver a memórias de canções passadas. Um saudosismo bem comum nos dias de hoje. + Leia também +  Prêmio Multishow consagra Liniker Isso tudo faz com que a plataforma também investigue quais foram os “tops” do ano e nisso, fica evidente que quase…

Ele é um dos novos expoentes do rap nacional ou “uma das canetadas mais importantes que temos”, como já disse Emicida. Os seus últimos lançamentos, por exemplo, figuraram em várias listas como os melhores álbuns do estilo desde que lançou Dolores Dala, Guardião do Alívio, em 2021. Na verdade, a sonoridade recorrente que veio na sequência com o EP Fim das Tentativas (2022) e Escuro Brilhante, Último dia no Orfanato Tia Guga (2023) transforma todos esses discos em uma espécie de trilogia. Ou seja, eles contam uma história que o rapper encaixa perfeitamente entre um e outro. + Leia Também…

No mundo de hoje não existem dois artistas brasileiros tão aclamados no exterior como Anitta e o DJ Alok. A carioca, recém indicada ao Grammy 2025 com Melhor Álbum de Pop Latino pelo disco Funk Generation, acabou de fazer um show excepcional no festival Rock The Mountain, único no Brasil (até então) deste ótimo álbum. + Leia Também + Leia o poema em tributo a Machado de Assis publicado pela New Yorker Já o DJ Alok, por sua vez, figura entre as principais listas de melhores Dj’s do mundo por anos, além de ser headliner dos maiores festivais de música…

Um manifesto essencial celebrando o que o Planet Hemp defende há três décadas. Baseado em Fatos Reais: 30 Anos de Fumaça, explana o repertório do grupo carioca em um álbum e DVD gravados ao vivo no Espaço Unimed, em São Paulo. Leia Também + Luísa e Os Alquimistas saem de cena Nem o hiato de  22 anos após o fim da primeira era da banda que hoje é formada por Marcelo D2 (vocal), BNegão (vocal), Formigão (baixo), Pedro Garcia (bateria), Nobru (guitarra) e Daniel Ganjaman (produção), apagaram a essência forte sobre a legalização da cannabis que persiste até hoje e…