Aproveitando a efeméride do Dia Nacional da Cultura, o Museu da Diversidade Sexual inicia nesta terça-feira (5) uma programação especial voltada à promoção da diversidade, acolhimento e reflexão cultural em todo o mês de novembro.
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Para quem ainda não conhece, o MDS é um equipamento cultural vinculado à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Com a missão de promover a inclusão e a memória da comunidade LGBTQIAPN+, o museu realiza exposições, oficinas e encontros que destacam a diversidade de gênero e sexualidade no Brasil.
A agenda do mês de novembro inclui encontros online e presenciais, oficinas criativas, terapia comunitária e eventos literários, reforçando o compromisso do MDS com a inclusão e a representatividade LGBTQIA+.
Programação
A programação começa no dia 9 com uma Oficina de Produção de Quadrinhos LGBTQIA+, um curso prático de 16 horas para artistas e interessados em quadrinhos com temática LGBTQIA+. A atividade analisa a representação de personagens e culmina na criação de zines individuais.A oficina presencial vai acontecer em todos os fins de semana de novembro, nos dias 16, 23 e 30 de novembro, das 9h às 13h.
No dia 13, haverá o encontro online Letramento sobre Diversidade, ministrado por Paula Cavalcante, para conversar sobre conceitos de diversidade sexual e de gênero, além de abordar termos e nomenclaturas relevantes. A conversa também desconstrói mitos e explora o contexto histórico e as conquistas da comunidade LGBTQIA+.
No dia 23, está programado o Rolezinho LGBTQIA+: Aprendendo Pajubá com Luisa Marilac, das 15h às 17h, com chegada e saída do MDS. O rolêzinho é um passeio imersivo pelo centro de São Paulo, mergulhando na cultura travesti e na linguagem pajubá. A atividade será conduzida por Luisa Marilac, influenciadora e autora da biografia “Eu, Travesti: Memórias de Luisa Marilac”.
No dia seguinte, 24, às 15h, no Cineclube do museu será apresentado o documentário Uma Breve História da Imprensa LGBT+ no Brasil, de Lufe Steffen, que traça a trajetória da imprensa LGBTQIA+ brasileira desde 1963. Após a exibição, haverá um bate-papo com o diretor.
Por fim, no dia 25, às 19h, online, o Clube do Livro do MDS vai debater o livro Ariella, a Paranoica de Cassandra Rios, best-seller publicado durante a ditadura militar, com mediação de Bruna Santiago, historiadora e trabalhadora sexual.
A inscrição para todos os eventos deve ser feita no site do Museu da Diversidade Sexual.