As duas produções nacionais que estreiam nesta quinta-feira (7) nos cinemas do país são os projetos mais ambiciosos do audiovisual brasileiro em 2024. Ambas têm em comum a participação de Walter Salles Jr. – produtor de uma e diretor da outra – e uma forte vocação internacional, cada qual com seu caminho particular.
A primeira, voltada ao público infantil, é a animação Arca de Noé, o maior filme do gênero já produzido no país. Sérgio Machado e Alois Di Leo se inspiraram em A Arca de Noé, o clássico conjunto de poemas escritos por Vinicius de Moraes para crianças, que foram musicados e lançados na década de 1980 em dois discos que embalaram crianças em milhões de lares brasileiros.
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A animação Arca de Noé revive esse universo e tenta repetir o grande elenco de vozes dos discos, com dubladores de peso. Entre eles, estão Lázaro Ramos, Alice Braga, Gregorio Duvivier, Adriana Calcanhotto, Céu, Heloisa Périssé, além de Marcelo Adnet e Rodrigo Santoro, que dublam Vini e Tom, os ratinhos músicos protagonistas, numa homenagem a Vinicius e Tom Jobim.
Ainda Estou Aqui é o filme mais falado e menos visto do ano – até agora – após ter passado com destaque pelos festivais de Cannes, DOC Canada e pela tradicional Mostra de São Paulo. O que ainda não foi dito sobre o representante brasileiro na disputa do Oscar 2025?
A história, que adapta o livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, relatando o sequestro de seu pai pelos militares em 1971? No centro da narrativa está Eunice, mãe do autor, interpretada nas telas por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, com um elenco que também inclui Selton Mello e Valentina Herszage e Otávio Linhares.
Só me resta dizer que a crítica de Roger Lerina, do Matinal, está excelente e que todos devemos ir ao cinema para ver o cinema nacional.
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